Pálpebras

Vários fatores como idade, textura da pele, distúrbios da acuidade visual e problemas emocionais podem deixar sequelas na região das pálpebras.

Muitas vezes esse problema estético está relacionado a outros fatores clínicos (olheiras, edemas, etc.), não estando indicado qualquer tipo de cirurgia.

Diferentes técnicas cirúrgicas podem ser aplicadas para corrigir os excessos de pele, gordura e a flacidez muscular, restabelecendo uma aparência mais jovem e, em alguns casos, podendo melhorar o aspecto funcional e até a visão, com remoção do excesso de pele que pode estar comprometendo o campo visual.

Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele, o que ocorre após três meses com a maturação da cicatriz. Em pacientes que só necessitam remoção de bolsas de gordura da pálpebra inferior, as incisões podem ser realizadas na parte interior da pálpebra, pela conjuntiva, sem cortes na pele, que é a chamada blefaroplastia transconjuntival.

Normalmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior, essa poderá minimizada com o uso de analgésicos comuns.

Há diversos tipos de abordagem das pálpebras, dependo da causa base:

  • Reconstrutiva: trata os tumores da pálpebra;
  • Reparadora: trata os ferimentos e as más posições palpebrais;
  • Ptose: trata a pálpebra caída;
  • Retrações: trata as alterações palpebrais geralmente relacionadas à tireóide;
  • Estética:(Blefaroplastia): uma vez que a pálpebra é, muitas vezes, o primeiro local do rosto a mostrar os sinais de envelhecimento.

É um procedimento para remover o excesso de pele e/ou bolsas de gordura que se acumulam sobre as pálpebras superiores e/ou inferiores, proporcionando ao rosto um aspecto rejuvenescido.

Na blefaroplastia superior, remove-se, do centro de cada pálpebra superior, uma dobra horizontal de pele, de modo a que a cicatriz se localize ao longo de uma prega natural, ficando escondida quando a pálpebra está aberta. Na blefaroplastia inferior, a incisão é feita logo abaixo dos cílios, de modo a que a cicatriz fique na zona de sombra das mesmas e se prolongue de modo a não ficar visível ou por dentro da conjuntiva, quando não há a necessidade de se retirar pele, apenas bolsas de gordura, não havendo nem incisão na pele.

A cirurgia é realizada normalmente com anestesia local e sedação e demora de uma a duas horas.

Após a cirurgia, o paciente pode sentir ardor nas pálpebras, mas não é comum que a dor seja intensa. É usual o aparecimento de algumas equimoses (manchas roxas e inchaço) ao redor dos olhos. Para isso podem ser utilizadas compressas de soro fisiológico gelado logo após a realização do procedimento.

Os pontos de sutura são removidos de sete a dez dias após a cirurgia. A recuperação ocorre em uma semana e as marcas desaparecem de duas a três semanas depois. Os resultados se manifestam gradualmente, conforme os hematomas e o inchaço diminuírem.

Durante o pós-operatório, é importante evitar o movimento, as escoriações e o uso excessivo de força na região tratada. Na maioria dos casos, as cicatrizes tornam-se imperceptíveis de seis a doze meses após o procedimento.

Homens e mulheres podem se submeter à blefaroplastia, que pode corrigir algumas condições permanentes, mas não interrompe o processo natural de envelhecimento da pele, sendo necessário manter os cuidados regulares com fotoproteção e outras medidas.

Sempre previamente a realização de uma blefaroplastia, realizo exame oftalmológico completo, pois existem condições oculares que devem ser tratadas antes da cirurgia, como o olho seco. Além disso, as pálpebras possuem além da estética, importante função no piscar e proteção dos olhos e só o médico oftalmologista é capaz de identificar essas alterações, pois muitas delas são assintomáticas, sendo percebidas apenas em exame oftalmológico detalhado.

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Sabrina Nau
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